12ºD

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

lições nº 61 e 62 - 21 de janeiro de 2016

Sumário : Conclusão do visionamento do filme.
Atividades :

Identificar no filme papéis sociais e expectativas
Nomear e identificar estatutos atribuídos e adquiridos.Resultado de imagem para o clube do imperador atividades

DAQUI
Título Original: The Emperor´s Club – EUA 2004
Atores: Kevin Kline, Emile Hirsch
Diretor: Michael Hoffman
Sinopse: O fim depende do começo! Este é o lema do colégio de rapazes St. Benedict’s, freqüentado pela nata da sociedade americana. É neste ambiente, cujos alicerces são a tradição e honra, que leciona o professor Hundert – um apaixonado pela história antiga ­ que dá aulas onde a emoção e a alegria estão presentes. Mas um aluno em especial começa a incomodar. Trata-se do arrogante Sedgewick, filho de um respeitado senador, que inicia uma guerra particular com o mestre. Um batalha de egos e vontades que vai durante mais de 25 anos. “O Clube do Imperador” é um filme gostoso de se ver. Diversão garantida que registra mais uma fantástica atuação de Kevin Kline, ganhador do Oscar por “Um Peixe Chamado Wanda”.
 O Clube do Imperador
É filme para reflexão sobre valores humanos, e deve ser visto mais de uma vez.
 A sorte está lançada
“Terminus pendeo in exordium”,. Do latim, “o fim depende do início”. Em suma, eis o segredo de uma vida. As histórias são feitas de vidas, e vidas são feitas de momentos e atitudes. O que determinará cada momento, o que definirá cada ação é parte diretamente da educação recebida. Como já diziam sociólogos e filósofos, nada mais somos do que o resultado do meio em que vivemos. O filme O Clube do Imperador (2004) apresenta esse conceito como ponto de partida de uma história capaz de confirmar a real importância de uma educação verdadeira.
Em dado momento do filme, o professor pergunta: “Grande ambição e conquista sem contribuição não tem significado. Qual será a contribuição de vocês?” Qual será a nossa contribuição. A mídia deveria se empenhar nessa questão, acima de tudo. No detalhe invariável de que verdadeira educação cria consciência política. Utilizando-se da leveza e banindo a opressão típica do drama, a história consegue induzir a uma constatação pura. Um professor vive da esperança de moldar o caráter de um homem e da convicção de que o caráter de um homem pode mudar seu destino.
Assim, “alea jacta est”: a sorte está lançada. A história de um bom educador se prolonga e se imortaliza nas muitas vidas por ele conduzidas no caminho da aprendizagem. A trama salienta sabiamente que a cota de alunos medíocres sempre existirá. Afinal, joio e trigo se misturam facilmente, porém, a fé na educação deve permanecer. Em todo empreendimento de sucesso há uma pequena margem de fracasso. Aos sábios, que aproveitem o que lhes é ensinado. Aos eternamente medíocres fica o conselho de Aristófanes citado num dos empolgantes diálogos do filme: “A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre.”

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Interação Social

Interação social

Na Sociologia, a interação social é um conceito que determina as relações sociais desenvolvidas pelos indivíduos e grupos sociais. Trata-se, portanto, de uma condição indispensável para o desenvolvimento e constituição das sociedades. Por meio dos processos interactivos, o ser humano transforma-se num sujeito social. É a partir dela que os seres humanos desenvolvem a comunicação, estabelecendo o contacto social e criando redes de relações as quais resultam em determinados comportamentos sociais.

Exemplos de Interação Social:

  •     Interação Social Recíproca: quando há interação entre as partes que irão interagir, que pode ser, pessoas ou grupos. Nesse caso, ambos se influenciam e determinam os comportamentos sociais, como numa conversa com os amigos.
  •   Interação Social Não-Recíproca: nesses tipo de interação, a principal característica é a unilateralidade, ou seja, quando não ocorre a interação social de ambas as partes, por exemplo, quando estamos a ver televisão (só nós é que somos influenciados por ela e não o contrário).


Relatividade social:
Estudar as interacções sociais implica considera-las no tempo e no espaço em que ocorrem. Poderemos então afirmar que as interacções sociais são relativas, devendo ser contextualizadas para que os conhecimentos obtidos façam sentido. Para a compreensão da acção social teremos, primeiro, de conhecer a realidade cultural em que esta se desenvolve.


Grupos Sociais

 Os grupos sociais são definidos pela interação estabelecida entre as pessoas e o sentimento de identidade existente; em outros termos, é a forma básica de associação humana.
O que difere os grupos sociais dos chamados “agregados sociais”, é justamente a forma de interação entre as pessoas, ou seja, uma multidão num passeio corresponde a um agregado social e não necessariamente a um grupo social, visto que compartilham, de alguma forma, um ideal, uma curiosidade, contudo, durante sua efetivação, estabelecem o mínimo de comunicação e de relações sociais.

Com efeito, de modo sistemático e coerente, dentro de um grupo social, os indivíduos que o compõem, desenvolvem uma relação estável, os quais compartilham histórias, objetivos, interesses, valores, princípios, símbolos, tradições e, sobretudo, as leis e as normas que asseguram as relações interpessoais e o desempenho de determinados papéis entre os sujeitos sociais.
Na vida participamos em diversos grupos sociais, seja na escola, nas manifestações religiosas, tradicionais e culturais.
Assim, desenvolvemos muito de nossas reflexões a partir do que nos rodeia, de modo a concluir que um grupo social possui uma função primordial na configuração da sociedade, uma vez que auxilia na criação de uma identidade de grupo, bem como na formação dos gostos e preferências, valores e visões de mundo.


Tipos de Grupos Sociais

  1. Grupos Primários: formado por grupos pequenos, os grupos primários estabelecem-se  por meio de relações mais íntimas e duradouras, ou seja, que possuam contato direto ou indireto, por exemplo, família, vizinhos e amigos.

  1. Grupos Secundários: possuem grandes dimensões e são mais organizados, envolvem relacionamentos de menor contato, mais formais e institucionais, porém que possuam os mesmos interesses e objetivos, por exemplo, os grupos formados nas igrejas, nos partidos políticos, entre outros.


  1. Grupos Intermediários: Nesse tipo de configuração há existência de contatos maiores e menores que incluem os grupos primários e secundários, por exemplo, no ambiente escolar, onde desenvolvemos relações mais íntimas e relacionamentos de menor contato, por exemplo, com o diretor da escola.








Interação Social


Interação Social - Patrícia Cardoso nº26

Interação Social 

 As interações sociais são conjuntos de relações recíprocas entre, pelo menos, dois indivíduos e resultam de um jogo de expectativas mútuas em relação ao comportamento dos interlocutores.

 Situações formais e não formais 

• A forma mais simples de interação social é a que se desenvolve entre duas pessoas. Essa relação, resulta de uma situação em que os dois intervenientes estruturam o seu comportamento em função daquilo que esperam um do outro. Primeiro caso: Na relação de A e B, A age tendo em conta aquilo que julga que B espera dele e vice versa.

• O conhecimento que cada um tem ou não da presença do outro levará a dois tipos diferentes de interação: situação não formal de interação social, quando os indivíduos não se conhecem e interagem pela primeira vez; situação formal ou sistema de interações estruturadas quando existe um «estado de relação», isto é, quando existe uma relação formal de relacionamento.

• Há um segundo caso, em que há como que um jogo em que cada um estrutura a sua ação de acordo como um conjunto de «pressões» a que ambos obedecem. Há uma certa forma de constrangimento que obriga os indivíduos a transformarem-se em atores sociais representado papéis – papéis sociais esperados.

 • Mesmo no primeiro caso, a interacção está sujeita a procedimentos minimamente estabelecidos.

 • Toda a relação entre dois seres sociais é, pois, semelhante a um jogo de expectativas mútuas.

 A vida em grupo tem-se manifestado, pois, na elaboração de regras e de normas exteriores ao indivíduo, isto é, independentes da sua vontade, mas que se lhe impõem, dando-lhe a conhecer a maneira como deverá comportar-se de forma a ser reconhecido como membro do grupo. Este «consenso normativo», que todos tendem a seguir, parte da aceitação prévia de valores comuns às coletividades.

São estudadas então as interacções resultantes das relações intersubjetivas ou recíprocas. Estas relações são as que se estabelecem entre os indivíduos, apresentam um carácter duradouro e resultam da prática ou desempenho de determinadas funções sociais. Ex: A relação de pai/filho é um exemplo de relação intersubjetiva e traduz-se em comportamentos próprios das funções que cada elemento desempenha na colectividade considerada.

 Deste modo, as relações intersubjetivas são sempre comportamentos conhecidos por quem os desempenha e esperados por aqueles para quem os comportamentos se dirigem. O papel desempenhado pelo pai traduz-se na execução de determinados comportamentos que o pai conhece e o filho espera.

 A importância do estudo das interações sociais

As rotinas do dia-a-dia, com as suas quase constantes interações com outras pessoas, dão forma e estruturam o que fazemos. Através do seu estudo, pode-se aprender bastante sobre nós mesmos enquanto seres sociais e acerca da própria vida social. As vidas das pessoas estão organizadas de acordo com a repetição de padrões semelhantes de comportamento dia após dia, semana após semana, mês após mês e ano após ano.

 As rotinas que que as pessoas seguem diariamente não são idênticas e os padrões de actividade ao fim de semana são diferentes dos dias úteis.

 Se ocorrer uma grande mudança na sua vida, como terminar a faculdade e começar a trabalhar, normalmente têm de ser efectuadas grandes alterações nas rotinas do dia-a-dia; mas será novamente estabelecido, então, um conjunto de novos hábitos, relativamente estáveis e regulares.

 Estudar a interacção social na vida quotidiana ilumina a interpretação dos sistemas e instituições sociais mais amplos. Todos os sistemas sociais de grande dimensão dependem dos padrões de interacção social em que as pessoas se envolvem no decorrer das suas vidas quotidianas.

 A relatividade da ação social 

O quotidiano de uma sociedade contém múltiplas formas de interacções sociais cujo estudo nos poderá revelar muito dessa sociedade e da sua cultura.

Estudar as interações sociais implica considerá-las no tempo e no espaço em que ocorrem. As interações sociais, objeto da Sociologia, são relativas, devendo ser contextualizadas para que os conhecimentos obtidos façam sentido. Estudar o namoro ou o casamento próprios de uma sociedade ocidental do nosso tempo é diferente dos mesmos factos em épocas anteriores ou numa sociedade islâmica.

O mesmo sucede com qualquer fenómeno social. Para a compreensão da acção social, tem-se de primeiro, conhecer a realidade cultural em que esta se desenvolve.

 Relativismo cultural 

O conceito de relativismo cultural, não significa que todos os costumes são igualmente valiosos nem tão pouco implica que não haja costumes nocivos. Alguns padrões de comportamento podem ser prejudiciais em qualquer meio, mas até mesmo eles podem servir a algum propósito na cultura, e a sociedade sofrerá se lhe proporcionarem.

 Grupos Sociais 

 Noção de grupo social 

 É um conjunto de interacções formais, estruturadas e contínuas entre agentes sociais, que desempenham papéis recíprocos, segundo determinadas normas, interesses e valores, para a consecução de objectivos comuns.

 Um grupo como coletividade estruturada 

 Um partido político é certamente um grupo, pois nele pode ser identificado um objectivo e uma estrutura. Este grupo constituiu-se com um objectivo – liderar a movimentação política de um conjunto de pessoas que aceita, simpatiza ou perfilha certos princípios filosóficos, sociais e políticos.

Identificada a finalidade do agrupamento, constata-se que, para a consecução dos seus objectivos, é necessário que os seus membros se organizem, definam projectos, preparem estratégias, atuem racionalmente. Para tal, será conveniente que a organização dos esforços humanos seja funcional, ou seja, a cada membro do grupo/partido deverá ser atribuída uma determinada tarefa específica. É da conjugação dos esforços individuais que a atuação conjunta resultará.

 Desta necessidade de organização sobressairá uma ordenação do conjunto dos elementos que constituem o grupo. Cada um tem o seu lugar e relaciona-se com os demais elementos através de laços bem definidos. Encontrou-se a estrutura do grupo.

 Mas um grupo também tem uma linguagem ou um código para as suas comunicações. É simples identificar e distinguir a linguagem de um partido, vulgarmente designado «de esquerda», da de um partido «de direita». O público para o qual se dirigem as suas mensagens e os elementos que integram o grupo têm características culturais semelhantes, baseadas no respeito e partilha de determinados valores comuns. Esta identidade cultural manifesta-se, pois, na adoção de atitudes e comportamentos semelhantes e numa linguagem comum.

 Elementos concretizadores de grupos 

Pode definir-se o grupo, como um conjunto de seres humanos com relações recíprocas. Todos os grupos, seja qual for a sua dimensão, compõem-se de indivíduos que têm em comum os seguintes elementos: relações, comunicações, interacções, uma organização, interesses, uma finalidade, valores e normas e uma linguagem.

Além disso, o grupo supõe uma certa duração, mensurável num período de tempo.

 Tipos de grupos 

 Os grupos podem distinguir-se e classificar-se em função de diversos critérios, seja o da função social que cumprem, o da proximidade entre os seus membros, o da apresentação de modelos de comportamento de referência.

Os grupos e a sua função social 

 Se se considerar os grupos quanto à sua função social, vai-se encontrar, por exemplo, o grupo familiar com o seu trabalho de socialização; o grupo político, que tem como objetivo a condução de indivíduos para a edificação de determinado modelo de sociedade.

Os grupos e o relacionamento entre os seus membros 

Uma outra classificação importante é a que divide os grupos em primários e secundários.

O primário, é o grupo primeiro, aquele que está mais próximo das pessoas em termos cronológicos e afectivos. Dito isto, o tipo de relacionamento entre os seus elementos é informal, íntimo e total. Ex: Família.

O secundário tem uma função utilitarista. Deste objetivo resulta tipo de relacionamento frio, formal, impessoal e segmentário. Ex: Contactos entre operários numa cadeia de montagem de série. 

Conclui-se então que, se no grupo primário prevalece o afeto como objetivo, no grupo secundário fica a eficácia ou o sucesso como finalidade a atingir. Por isso, os grupos primários e secundários referem-se a um tipo de relacionamento e não à importância social do grupo. É tão importante em termos sociais, a família como a empresa.

Na comunidade contemporânea predominam os grupos secundários (a fria sociedade anónima, os fortes monopólios, as grandes uniões sindicais e as organizações militares intergovernamentais. É apelidado de império da eficácia.

Como consequência da secundarização da sociedade atual, assiste-se ao desenvolvimento de inúmeros grupos primários exactamente como forma de compreensão emocional, dada a inexistência de vínculos tradicionais e afectivos entre os indivíduos, no seu relacionamento dentro dos grupos secundários, o que provoca o desenraizamento, a anomia ou, simplesmente, o desequilíbrio emocional dos indivíduos.

O grupo de pertença e o grupo de referência 

O grupo de pertença é aquele em que o indivíduo se insere ou pertence.

O grupo de referência é o grupo a que o indivíduo não pertence mas aspira pertencer.

Os grupos de referência são importantes porque os seus valores se constituem como modelo de avaliação dos indivíduos. Ex: As pessoas avaliam o comportamento umas das outras, a aparência física e os valores, pela sua adequação aos apresentados no grupo de referência, o grupo-padrão. Quanto mais as pessoas estiverem próximas desses padrões, mas próximos ficam do grupo a que gostariam de pertencer, o grupo de referência.

A identificação do indivíduo com o seu grupo pode originar fenómenos de rejeição dos indivíduos pertencentes a grupos diferentes. Quando a rejeição tem por base a distinção de raças, vai-se estar perante o fenómeno social do racismo, de que a xenofobia é variante.

Mas, os indivíduos podem também aprender a cultura dos grupos aos quais não se encontram diretamente ligados. Esta aquisição de cultura de outro grupo seria uma forma de um indivíduo, ou um conjunto de indivíduo, sair do seu grupo e, ao mesmo tempo, tentar inserir-se no outro. O objetivo deste processo de socialização por antecipação será pois, o de vir a ser reconhecido como membro do outro grupo.

A influência dos grupos de referência nos comportamentos dos indivíduos pode verificar-se ao nível da formação de opiniões, na determinação de atitudes, na aquisição de representações, ou seja, os grupos de referência constituem verdadeiros modelos culturais a interiorizar neste tipo de socialização.

Interação Social - Ana Teresa nº5

Trabalho realizado por: Pedro Castro Nº28 Flávio Fernandes Nº 19 Turma 12ºD

lições 59 e 60 - 19 de janeiro de 2016

conclusão do trabalho de pesquisa e colocação no blog da turma.


lições 57 e 58 - 14 de janeiro de 2016

Sumário : Visionamento do filme : O clube do imperador

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terça-feira, 5 de janeiro de 2016